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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Jovens e Adultos: Integridade Moral e Espiritual – O Legado do Livro de Daniel para a Igreja Hoje
Lição 07: Integridade em Tempos de Crise

Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.
- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 - Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição “Integridade em Tempos de Crise”.
- Depois, falem sobre o significado do vocábulo “integridade”. Vejam na palavra-chave da lição.
- Em seguida, façam um relato sobre o fato ocorrido com Daniel, que se encontra no capítulo 6 (texto base da aula). Neste momento, procurem a participação dos alunos, buscando extrair deles informações sobre o acontecimento em estudo.
- Trabalhem os pontos levantados na lição, sempre de forma participativa.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Não Feche a Janela”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Não Feche a Janela!
Objetivo: Refletir sobre o que representa a “janela aberta” na vida do cristão.

Material:
05 molduras de quadro confeccionadas de cartolina ou EVA para representar “janelas abertas”
Procedimento:
- Leiam Dn 6.10: “Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer”.
- Enfatizem a expressão “janelas abertas” e apresentem 01 janela conforme solicitada no item material.
- Se coloquem na janela e falem: Havia um costume de se fazer oração de frente para Jerusalém, conforme uma aliança entre o rei Salomão e Deus, como lemos em II Cr 6. 37 a 39.
“E na terra, para onde forem levados em cativeiro, caírem em si, e se converterem, e na terra do seu cativeiro, a ti suplicarem, dizendo: Pecamos, perversamente procedemos e impiamente agimos;
E se converterem a ti com todo o seu coração e com toda a sua alma, na terra do seu cativeiro, a que os levaram presos, e orarem para o lado da sua terra, que deste a seus pais, e para esta cidade que escolheste, e para esta casa que edifiquei ao teu nome,
Ouve, então, desde os céus, do assento da tua habitação, a sua oração e as suas súplicas, e executa o seu direito; e perdoa ao teu povo que houver pecado contra ti”.
- Falem: Daniel sabia disto e procedia desta forma, orando com as janelas abertas para Jerusalém, 03 vezes por dia. Este momento representava uma referencial espiritual para a vida de Daniel, com comunhão e oração ao Senhor.
- Agora, distribuam para os alunos as 05 janelas abertas e perguntem:
O que temos visto através de nossas janelas?
São referenciais espirituais ou mundanos?
Leiam:
“A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas!”(Mateus 6:22-23).
- Peçam para que os alunos falem sobre o tipo de janela que o cristão deve deixar aberta.
- Para concluir, Falem: Não feche a janela da comunhão, da oração, do jejum, da leitura e estudo da Bíblia etc.
Por Sulamita Macedo.

Texto Pedagógico
Monitoria na EBD

            Monitoria é uma atividade de ensino e aprendizagem de caráter cooperativo entre professores e alunos, que estimula a iniciação docente, que geralmente acontece em cursos de graduação, porém se faz presente também no Ensino Médio e nos últimos anos do Fundamental de forma mais escassa. Entretanto, sua prática também é possível na
Escola Bíblica Dominical.
            O monitor é aquele aluno, que sob a orientação e supervisão de um professor, tem a possibilidade de vivenciar atividades didáticas e práticas sobre o conteúdo, executando atribuições auxiliares junto ao mestre, proporcionando-lhe experiência de formação em curso.
            Jesus escolheu 12 pessoas, os discípulos, para que na vivência com Ele aprendessem sobre os valores do Reino e enfrentassem situações diversas, para que pudessem pregar com poder e sinais, como se lê: “E subiu ao monte, e chamou para si os que ele quis; e vieram a ele. E nomeou doze para que estivessem com ele e os mandasse a pregar, e para que tivessem o poder de curar as enfermidades e expulsar os demônios” (Marcos 3:13-15).
O apóstolo Paulo treinou em serviço o jovem Timóteo e quando precisou de um cooperador, enviou-o, pois estava preparado, capacitado e com experiência para o trabalho.  “E espero no Senhor Jesus que em breve vos mandarei Timóteo... Mas bem sabeis qual a sua experiência, e que serviu comigo no evangelho, como filho ao pai” (Fp 2. 19a e 22).
Observamos, nestes versículos citados acima, apenas dois exemplos da Bíblia sobre treinamento em serviço, através da observação, prática e cooperação, sob a orientação do mentor, com o objetivo de adquirir experiência para a realização de um trabalho futuro, adquirindo habilidades por meio de uma ação formativa.
E na Escola Bíblica Dominical, quais as possibilidades de haver esta prática?
Partindo do princípio de que há necessidade de novos professores para o ensino cristão, a monitoria pode ser uma forma de iniciação à docência, proporcionando familiaridade do monitor com planejamento de aula, pesquisa sobre o conteúdo, escolha de métodos e execução de outras atividades correlatas ao processo de ensino e aprendizagem de forma conjunta com o professor.
Para o exercício da monitoria, os candidatos podem se apresentar de forma voluntária ou por escolha dos professores. Para isto, é recomendável que os professores tenham um olhar atento sobre aqueles alunos da EBD, que demonstram iniciativa para falar diante dos colegas, que trazem uma informação sobre o tema da lição, que apresentam assiduidade, pontualidade, interesse, responsabilidade e que tenham espírito colaborativo, pois eles, com estas características, podem ser monitores e certamente bons professores.
            Abrir este espaço no contexto de EBD, para a monitoria, traz benefícios para a descoberta de professores, tendo em vista esta atividade possibilitar a apropriação de habilidades didáticas, formando um futuro professor com experiência nas atividades colaborativas de aprendizagem, capacitando-se para o ensino cristão na Escola Dominical. A Palavra de Deus adverte: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(II Tm 2.15).
            Outro ponto importante, para a existência da monitoria na EBD, tratar-se de não pegar alguém de surpresa quando designado para assumir uma classe, trazendo-lhe desconforto, preocupação, insegurança e até medo para assumir a função por falta de preparo de como ministrar uma aula. Havendo alunos monitores, a superintendência tem maior possibilidade de escolha dos docentes com experiência no ensino.
            As atividades do aluno monitor devem ser concentradas no sentido de auxiliar nas práticas pedagógicas da EBD. O monitor não será um substituto do docente, pois suas ações devem ser executadas na presença do professor. Quando o docente precisar faltar a EBD, deve manter contato com outro professor para que ministre a aula, não deixando a aula a cargo do monitor.
Mas, vejamos alguns exemplos de como o aluno monitor pode cooperar nas aulas da EBD:
- Expor uma parte da lição.
- Acrescentar uma informação importante sobre o tema.
- Auxiliar nas atividades práticas com os alunos, como nos trabalhos de grupo, execução de dinâmicas etc.
Após a aula, em um encontro específico, o professor deve conversar com o monitor sobre sua atuação na aula, para que os pontos positivos sejam ressaltados e os negativos minimizados, sugerindo e orientando como proceder, evitando assim repetição de falhas.
O tempo de aprendizagem do aluno como monitor pode variar de pessoa para pessoa, pois dependerá do desenvolvimento individual de habilidades, do desempenho e da maturidade nesta formação em serviço. Além disso, é importante que haja orientação e incentivo para participação em treinamentos, congressos, seminários de EBD, como também a realização de leituras de livros, revistas, textos de conteúdo pedagógico para que o aluno monitor se aproprie de informações sobre o processo de ensino e aprendizagem e da educação cristã.

Portanto, a implantação de um programa de monitoria na EBD traz pontos positivos para a formação em serviço a aspirante de professor na EBD. Para que haja sucesso, nesta atividade, a receptividade da ideia pelos professores é fundamental, além de que devem estar disponíveis para realizar o acompanhamento do aluno a contento. O aluno-monitor deve também se esforçar e ser estimulado a exercer suas ações com vista ao exercício da docência na EBD.
Que tal pensar sobre isto e colocar em prática a monitoria na EBD?

Por Sulamita Macedo.

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