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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

15 de outubro

Dia do Professor


      Parabéns por exercer tão importante e digna tarefa de ensinar a Palavra de Deus, conduzindo seus alunos a Cristo.
      Que Deus continue abençoando cada um de vocês com ricas bênçãos espirituais.

Sulamita Macedo.


Adultos: O Deus de toda provisão – Esperança e sabedoria divina para a igreja em meio às crises
Lição 03: Abraão, a esperança do pai da fé
Professoras e professores, observem estas orientações:
1 – Antes de abordar o tema da aula, é interessante que vocês mantenham uma conversa informal e rápida com os alunos:
- Cumprimentem os alunos.

- Dirijam-se aos alunos, chamando-os pelo nome, para tanto é importante uma lista nominal para que vocês possam memorizar.
- Perguntem como passaram a semana.
- Escutem atentamente o que eles falam.
- Observem se há alguém necessitando de uma conversa e/ou oração.
- Verifiquem se há alunos novatos e/ou visitantes e apresentem cada um.
2 - Este momento não é uma mera formalidade, mas uma necessidade. Ao escutá-los, vocês estão criando vínculo com os alunos, eles entendem que vocês também se importam com eles.
Outro fator importante para estabelecer vínculos com os alunos é através das redes sociais, adicionem os alunos e mantenham comunicação com eles.
3 - Após a chamada, solicitem ao secretário da classe a relação dos alunos ausentes e procurem manter contato com eles durante a semana, através de telefone ou email ou pelas redes sociais, deixando uma mensagem “in box” dizendo que sentiu falta dele(a) na EBD).
Os alunos se sentirão queridos, cuidados, perceberão que vocês sentem falta deles. Dessa forma, vocês estarão estabelecendo vínculos afetivos com seus alunos.
4 – Escolham um momento da aula, para mencionar os nomes dos alunos aniversariantes, parabenizando-os, dando-lhes um abraço, oferecendo um versículo.
5 – Fazendo o que foi exposto acima, somando-se a um professor motivado, associando a uma boa preparação de aula, com participação dos alunos, vocês terão bons resultados! Experimentem!
6 – Agora, vocês iniciam o estudo da lição. Vejam estas sugestões:
- Apresentem o título da lição: Abraão, a esperança do pai da fé
- Lembrem-se de que ao trabalhar o conteúdo da lição, vocês devem oportunizar a participação do aluno, envolvendo-o através de exemplos e situações próprias de sua idade. Dessa forma, vocês estão contextualizando o tema com a vida do aluno, além de promover uma aprendizagem mais significativa.
- Listar as dificuldades enfrentadas por Abraão:
Sair de sua terra, enfrentar escassez em Canaã, esterilidade de Sara(sua esposa), cometer o erro de mentir, idade do casal.
- Depois, solicitem que os alunos também listem suas dificuldades.
- Enfatizar que Deus também pode mudar situações, tendo como exemplo o caso de Abraão e Sara, que apesar das dificuldades tinha esperança em Deus.
- Para concluir, utilizem a dinâmica “Estrela Verde”.
Tenham uma excelente e produtiva aula!

Dinâmica: Estrela Verde
Objetivo: Refletir sobre a esperança diante das adversidades.
Material:
Texto “A Estrela verde” para oito pessoas(Vejam no procedimento)
 06 estrelas grandes: 01 branca, 01 prateada, 01 dourada, 01 vermelha, 01 verde e 01 azul
Estrelas verdes pequenas para cada aluno da classe
Procedimento:
- Escolham 08 pessoas e distribuam o texto abaixo para cada uma: 06 pessoas para representar as estrelas, 01 para representar o anjo e 01 para ser o narrador.
- Orientem para a sequência das falas. Se houver tempo, antes da apresentação, passe a fala de cada personagem.
- Entreguem as estrelas branca, prateada, dourada, vermelha, verde e azul para as 06 pessoas escolhidas.
- Entreguem as estrelas verdes pequenas para quem está a estrela verde grande. Ela deve guardar num bolso ou deixar perto dela, onde pode ser facilmente encontrado.
- Observem as ações escritas em itálico e entre parênteses contidas no texto, para que sejam executadas durante a leitura.
A Estrela Verde
Narrador: Havia milhões de estrelas no céu. Estrelas de todas as cores: brancas, prateadas, douradas, vermelhas, azuis... Um dia, elas procuraram Deus e lhe disseram:
(6 pessoas entram segurando estrelas nas cores branca, prateada, dourada, vermelha, verde e azul)
Estrela 1:Senhor Deus, gostaríamos de viver na Terra entre os homens.
Narrador: Assim será feito, respondeu o Senhor. Conservarei todas vocês pequeninas, como são vistas e podem descer à Terra.
(As pessoas com as estrelas saem)
Narrador: Conta-se que naquela noite, houve uma linda noite de estrelas. Algumas se alinharam nas torres altas das igrejas, outras foram brincar de correr com os vaga-lumes nos campos, outras se misturavam nos brinquedos das crianças e a Terra ficou maravilhosamente iluminada. Porém, passando o tempo, as estrelas resolveram abandonar os homens e voltar para o céu, deixando a Terra escura e triste.
(Cinco pessoas com as estrela entram, com exceção da verde)
Narrador: Por que vocês voltaram? Perguntou Deus, à medida que elas chegavam ao céu.
Estrela 2: Senhor, não foi possível permanecer na Terra. Lá existe muita miséria e violência. Muita maldade e injustiça...
Narrador: E o Senhor lhes disse: Claro! O lugar de vocês é aqui no céu. A Terra é o lugar do transitório, daquilo que cai, daquilo que morre, onde nada é perfeito. O céu é o lugar da perfeição, do imutável, do eterno, onde nada perece.
Narrador: Depois que chegaram todas as estrelas, conferindo seus números, Deus falou: Mas está faltando uma estrela, perdeu-se no caminho? E um anjo que estava perto respondeu:
Anjo: Não Senhor, ela resolveu ficar entre os homens. Ela descobriu que seu lugar é exatamente onde existe a imperfeição, onde há o limite, aonde as coisas não vão bem, onde há luta e dor...
Narrador: Mas que estrela é essa? Perguntou o Senhor.
Anjo: É a ESPERANÇA, Senhor. A estrela verde. A única estrela desta cor.
Narrador: E quando olharam para a Terra, a estrela não estava só. Havia uma estrela verde no coração de cada pessoa.
(A Esperança entra e entrega uma estrela verde para cada participante)
- Para concluir leiam: "Bem-Aventurado aquele que tem o Deus de Jacó por seu auxílio, cuja esperança está no Senhor, seu Deus. " Sl 146.05

Autoria do texto desconhecida.
O texto foi adaptado por Sulamita Macedo para ser lido e encenado, por isto está com a indicação dos nomes e falas dos personagens.
Texto adaptado para dinâmica por Sulamita Macedo.

Texto Pedagógico
Aprimoramento do professor
            Ensinar na Escola Bíblica Dominical requer do professor aprimoramento constante. De acordo com o dicionário, “aprimorar” é melhorar a qualidade, aperfeiçoar. Para isto, é necessário vontade, esforço e administração do tempo.
            A Palavra de Deus adverte: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade”(II Timóteo 2:15).
            Duas palavras chamam a atenção neste versículo: “procura” e “aprovado”. Procurar por algo, requer esforço e tempo. O professor da EBD deve destinar tempo para buscar subsídios para que se aprimore e possa ser julgado como obreiro aprovado, por Aquele que lhe vocacionou. Ser aprovado está relacionado a ter passado por uma análise e ter sido considerado aceitável, ter obtido aprovação.
            Outro ponto para o aprimoramento é a dedicação que o docente deve ter para que ensine de forma que a aprendizagem seja mais significativa para os alunos.

       Observe estes alguns exemplos de personagens bíblicos que passaram por aprimoramento na sua função ou profissão:
            Os sidônios são mencionados como aqueles que sabiam cortar madeira de forma que eram reconhecidos por este feito:
             “Dá ordem, pois, agora, que do Líbano me cortem cedros, e os meus servos estarão com os teus servos, e eu te darei o salário dos teus servos, conforme a tudo o que disseres; porque bem sabes tu que entre nós ninguém há que saiba cortar a madeira como os sidônios”(I Reis 5:6 – grifo nosso).
            O professor de Escola Dominical pode também ser reconhecido por seus alunos como um excelente professor, que sabe ensinar como ninguém, porque busca o aprimoramento.
            Setecentos homens canhotos, filhos de Benjamim, escolhidos, se destacaram por atirar com uma funda em um cabelo e não erravam:
“E contaram-se naquele dia os filhos de Benjamim, das cidades, vinte e seis mil homens que tiravam a espada, afora os moradores de Gibeá, de que se contaram setecentos homens escolhidos. Entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais atiravam com a funda uma pedra em um cabelo, e não erravam”(Juízes 20:15,16 – grifo nosso).
Treinar os escolhidos, os chamados para obra do ensino cristão, trará grandes resultados para o crescimento da obra de Deus. Quando isto acontece a probabilidade de acontecer ações inadequadas, por parte do professor,  são pequenas.
Hirão, da cidade de Tiro, foi convidado pelo rei Salomão para realizar uma obra em cobre, pelo fato de ter sabedoria, entendimento e ciência neste ramo:
“E enviou o rei Salomão um mensageiro e mandou trazer a Hirão de Tiro. Era ele filho de uma mulher viúva, da tribo de Naftali, e fora seu pai um homem de Tiro, que trabalhava em cobre; e era cheio de sabedoria, e de entendimento, e de ciência para fazer toda a obra de cobre; este veio ao rei Salomão, e fez toda a sua obra”(I Reis 7:13,14 – grifo nosso).
Observa-se que Hirão destacou-se por saber fazer com conhecimento e prática, que certamente aprendeu com seu pai. É, pois, um exemplo para os professores da EBD, que devem buscar informação, transformá-lo em conhecimento e transmiti-lo com sabedoria. A prática docente requer esta atitude.
Bezalel foi escolhido, chamado por Deus, cheio do Espírito de Deus, de sabedoria, de entendimento, de ciência para elaborar projetos, e trabalhar em ouro, em prata, e em cobre, e em lapidar pedras para engastar, e em entalhes de madeira:
“Depois falou o SENHOR a Moisés, dizendo: Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, o filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência, em todo o lavor, para elaborar projetos, e trabalhar em ouro, em prata, e em cobre, e em lapidar pedras para engastar, e em entalhes de madeira, para trabalhar em todo o lavor. E eis que eu tenho posto com ele a Aoliabe, o filho de Aisamaque, da tribo de Dã, e tenho dado sabedoria ao coração de todos aqueles que são hábeis, para que façam tudo o que te tenho ordenado”(Êxodo 31:1-6).
O Espírito Santo de Deus também pode capacitar os professores da EBD no ensino da Palavra, enchendo-lhes de sabedoria e entendimento para ministrar de forma adequada.
Apolo é mencionado como aquele que era eloquente, poderoso nas escrituras, fervoroso de espírito, falava e ensinava de forma cuidadosa:
“E chegou a Éfeso um certo judeu chamado Apolo, natural de Alexandria, homem eloquente e poderoso nas Escrituras. Este era instruído no caminho do Senhor e, fervoroso de espírito, falava e ensinava diligentemente as coisas do Senhor, conhecendo somente o batismo de João”(Atos 18:24,25).
Ensinar de forma diligente deve ser algo que todo professor deve buscar, para que seja apto na função que exerce, com dedicação para o crescimento do reino de Deus, não correndo o risco de ser considerado desqualificado por Deus. Vale ainda acrescentar que o personagem bíblico Apolo traz um exemplo espiritual para o professor, pois ele era fervoroso de espírito, instruído no caminho do Senhor.
Aprimorar-se requer do professor preparo espiritual, teológico, secular e pedagógico. Que tal espelhar-se nos exemplos dos personagens bíblicos citados?

Por Sulamita Macedo.

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